À Procura da Verdade
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 Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?

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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptySex maio 29, 2009 10:51 am

Algo que costumeiramente as pessoas perguntam é :
- Existiam outras tribos e povos antes e durante o tempo que Adão e Eva estavam no Éden ?
Vemos relatos que fundaram-se cidades, haviam povoados, muita descrição sobre feitos heróicos, etc...

O que realmente havia ?
Será que o Éden era apenas um conto ?
Será que existiam outros povos e nações quando Adão e Eva saíram do Éden ?
É possível irmãos casarem entre si e não gerarem filhos deformados ?
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são vieira




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MensagemAssunto: criação do homem   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptySex Jul 24, 2009 6:42 pm

se acreditamos que a humanidade foi fundada por um só casal... sim todos os povos se originaram dai apenas...
sim, havia possibilidade de que os filhos e filhas de Adão e Eva se unissem para multiplicar descendência pois na altura ainda estavam muito próximos da perfeição e como não havia ainda indícios de imperfeição genética acentuada na altura não havia problema de se gerar descendência... e o objectivo éra povoar a terra inteira dai...
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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyTer Jul 28, 2009 4:56 pm

Temos três possibilidades
1. Acreditamos que tudo começou de um casal, se fizermos as contas, nascendo um filho a cada cinco anos, e começando a procriação aos cinquenta, como eles viviam perto de novecentos anos, não é tão complicado preencher uma região onde posteriormente foi construída a torre.
2. Acreditamos que Deus fez um jardim no meio de um local povoado, portanto já havia vida, acabamos caindo no evolucionisnmo. A pergunta seria "por que" Deus colocou esse jardim dentro de um mundo povoado ?
3. A história de Adão e Eva nada mais seria do que uma história com fundo moral...
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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyTer Jul 28, 2009 7:23 pm

pois ou acreditamos na evolução ou na criação... ou somos ateus
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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQua Set 09, 2009 1:10 pm

Em verificações sobre as antigas civilizações , encontramos relatos de países constituídos, isto é, cidades formadas, exército estabelecido, etc, já nos tempos ante-diluvianos, isto é, antes do dilúvio, já exisitam civilizações que não deixaram de existir, muito pelo contrário, se ampliaram e conquistaram terras próximas.
Vemos o exemplo dos fenícios, sírios, persas, entre outros.
Se nos atemos aos relatos históricos, não somente às evidências arqueológicas, vemos que a mais de cinco mil anos existiam civilizações, chegando até os tempos do éden.
Então temos alguns itens para repensar...
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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQua Set 09, 2009 1:23 pm

muito interessante mas as evidências mostram outra coisa... por exemplo...qual a origem dos medos?
Terceiro filho alistado de Jafé. (Gên 10:2; 1Cr 1:5) Crê-se tratar-se do progenitor dos medos. Por causa deste conceito, a palavra hebraica para Madai, em outros lugares da Bíblia, é traduzida “medos”, ou “Média”, como em 2 Reis 17:6; 18:11; Ester 1:3; Isaías 13:17; 21:2; e em outros textos. Os medos eram também chamados de madaia no idioma assírio-babilónico (acadiano) e de mada no antigo persa. Em alguma época do passado, eles se fixaram na região do planalto iraniano, estabelecendo-se principalmente entre os montes Elburz (ao S do mar Cáspio) e os montes Zagros, ao L de Assíria. O nome atual do Irã deriva da palavra “ariano”, termo usado para se referir aos de descendência jafética.

qual a dos fenicios?A história dos fenícios começa após o Dilúvio com o neto de Noé, Canaã, filho de Cã. Canaã tornou-se progenitor de 11 tribos, uma delas, os Sidónios, sendo descendentes do primogénito de Canaã, Sídon. (Gên 10:15-18; 1Cr 1:13-16) Portanto, os Sidónios eram cananeus. (Jos 13:4-6; Jz 10:12) Eles mesmos, bem como outros, chamavam a sua terra de Canaã. Numa moeda do tempo de Antíoco Epifânio, descreve-se a cidade siro-fenícia de Laodicéia como “uma cidade-mãe de Canaã”.

Todavia, com o tempo, os gregos preferiram chamar esses sidônios cananeus ainda por outro nome, o de fenícios. De modo que cananeu, Sidónios e fenício eram nomes às vezes usados intercambiavelmente para o mesmo povo. Na profecia de Isaías, por exemplo, a Fenícia é chamada de “Canaã”. — Is 23:11; CBC; PIB; NM n.
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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQua Set 09, 2009 1:43 pm

O Dilúvio aconteceu um pouco antes de 2000 antes de cristo...
O elam (ou, mais raramente, em Portugal, elão; ایلام, em persa) foi uma das primeiras civilizações de que se tem registro no extremo oeste e sudoeste do que é hoje o Irã. Existiu de c. 2700 a.C. até 539 a.C., em seguida ao chamado Período Proto-Elamita, o qual teve início em c. 3200 a.C., quando Susa, que viria a ser a capital dos elamitas, começou a ser influenciada por culturas do Planalto Iraniano.
O Império Antigo do Egito (também conhecido como Antigo Reino), com a capital em Mênfis, iniciou-se com a unificação dos dois reinos, empreendida pelo faraó Menés e estendeu-se até pouco antes de 2300 a.C (chamado de dinastia teocrática do Egito Antigo).
Para citar apenas dois...
Em minhas pesquisas encontrei outros, mas no momento não estou localizando estas referências...
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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQua Set 09, 2009 1:45 pm

mais precisamente...A destruição catastrófica de homens e animais por uma esmagadora inundação nos dias de Noé foi em 2370 AEC
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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQua Set 09, 2009 2:57 pm

são vieira escreveu:
mais precisamente...A destruição catastrófica de homens e animais por uma esmagadora inundação nos dias de Noé foi em 2370 AEC
Pois é...
2370ac é bem posterior a 2700ac que foi quando se tem registro do Elam...
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são vieira




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQui Set 10, 2009 8:44 am

Historicamente, o nome Elão aplicava-se a uma região no que agora é chamado Cuzistã, no SO do Irã. Incluía a planície fértil do lado oriental do vale inferior do Tigre, regado pelos rios Carun e Carque, e evidentemente se estendia até as regiões montanhosas que ladeiam esta planície ao N e ao L, embora estes dois limites sejam os menos definidos. Uma região chamada Anxã, segundo se crê, ficava nestas regiões montanhosas e é representada em inscrições como fazendo parte do Elão desde um período bem antigo. O Elão, situado no extremo oriental do Crescente Fértil, por conseguinte, estava numa posição um tanto fronteiriça, sendo uma das regiões em que o território, povoado e geralmente dominado pelas raças semíticas, se confrontava ou fundia com raças que descendiam dos outros filhos de Noé, principalmente da linhagem jafética.

A terra do Elão era chamada elamtu pelos assírios e pelos babilónios, e Elymais pelos escritores clássicos gregos, que, às vezes, também se referiam a ela como “Susiana”, segundo a cidade de Susa, ou Susã, que outrora, evidentemente, fora a capital do Elão. Sob o Império Persa, Susa (Susã) era uma cidade real. (Ne 1:1; Est 1:2) Achava-se situada nas rotas comerciais que levavam para o SE, e também para o planalto iraniano. Os esforços de obter o controle destas rotas tornaram o Elão objeto freqüente de invasão por parte dos governantes assírios e babilónios.

O peso do argumento daqueles que se opõem à inclusão de Elão entre os povos semíticos, portanto, baseia-se principalmente em inscrições cuneiformes posteriores, consideradas como datando já bastante dentro do segundo milênio AEC, bem como no monumento de Behistun (do sexto século AEC), que contém textos paralelos em antigo persa, acadiano e “elamita”. As inscrições cuneiformes atribuídas aos elamitas supostamente estão numa língua aglutinativa (uma em que raízes de palavras são juntadas para formar palavras compostas, diferente assim das línguas flexionais). Os filólogos não tiveram bom êxito em relacionar esta língua “elamita” com alguma outra língua conhecida.

Na avaliação da informação acima, deve ser lembrado que a região geográfica em que os descendentes de Elão por fim se concentraram pode muito bem ter sido ocupada por outros povos antes ou mesmo durante a residência dos elamitas ali, do mesmo modo como os primitivos sumerianos não-semíticos residiam em Babilônia. A Encyclopædia Britannica (Enciclopédia Britânica; 1959, Vol. 8, p. 118) declara: “O país inteiro [chamado Elão] foi ocupado por uma variedade de tribos, falando na maior parte dialetos aglutinativos, embora os distritos ocidentais fossem ocupados por semitas.”

Que as inscrições cuneiformes encontradas na região do Elão, por si só, não provariam que os verdadeiros elamitas originalmente não fossem semitas, pode ser visto em muitos exemplos históricos antigos que poderiam ser citados de povos adotando outra língua por causa da dominação ou infiltração de elementos estrangeiros. Há também exemplos de povos antigos que simultaneamente usavam outra língua junto com a sua própria para fins comerciais e internacionais, assim como o aramaico se tornou uma língua franca usada por muitos povos. Os “hititas” de Karatepe fizeram inscrições bilíngües (evidentemente no oitavo século AEC) em escrita hieroglífica “hitita” e em fenício antigo. Encontraram-se em Persépolis, cidade real persa, cerca de 30.000 tabuinhas de argila do tempo do rei persa Dario I. Eram na maior parte na língua chamada “elamita”. No entanto, Persépolis não seria classificada como cidade elamita.
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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQui Set 10, 2009 1:06 pm

Uma ótima descrição sobre Elão, mas não explica por que há referências históricas desse povo antes e durante o período do dilúvio bíblico.

Vejamos um pouco mais de indícios de ANTES do dilúvio...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito

Os vestígios de ocupação humana no vale do Nilo desde o Paleolítico assumem a forma de artefactos e petróglifos em formações rochosas ao longo do rio e nos oásis. No décimo milénio a.C., uma cultura de caçadores-recolectores e de pescadores substituiu outra, de moagem de grãos. Em torno de 8000 a.C., mudanças climáticas ou o abuso de pastagens começou a ressequir as terras pastoris do Egipto, de modo a formar o Saara. Povos tribais migraram para o Vale do Nilo, onde desenvolveram uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais centralizada.[7]

Por volta de 6000 a.C., a agricultura organizada e a construção de grandes edifícios havia surgido no Vale do Nilo. Durante o Neolítico, diversas culturas pré-dinásticas desenvolveram-se de maneira independente no Alto e no Baixo Egiptos. A cultura badariense e a sua sucessora, a nagadiense, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica. O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egipto, Merimda, antecede os badarienses em cerca de 700 anos. As comunidades do Baixo e do Alto Egiptos coexistiram por mais de dois mil anos, mantendo-se como culturas separadas, mas com contactos comerciais frequentes. Os primeiros exemplos de inscrições hieroglíficas egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefactos de cerâmica de Nagada III datados de cerca de 3200 a.C.[8]

Em cerca de 3150 a.C., o Rei Mena fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de uma sequência de dinastias que governaria o Egito pelos três milénios seguintes. Posteriormente, os egípcios passaram a referir-se a seu país unificado com o termo tawy, "duas terras" e, em seguida, kemet (kīmi, em copta), "terra negra". A cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes. Às duas primeiras dinastias do Egipto unificado seguiriam-se o período do Império Antigo (c. 2700-2200 a.C.), famoso pelas pirâmides, em especial a pirâmide de Djoser (III Dinastia) e as pirâmides de Gizé (IV Dinastia).
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são vieira




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQui Set 10, 2009 2:43 pm

pela discrição... acredita no homem evoluido do macaco?
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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQui Set 10, 2009 3:04 pm

são vieira escreveu:
pela discrição... acredita no homem evoluido do macaco?

De forma alguma...
SEI que sou criação de um Deus poderoso.
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são vieira




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MensagemAssunto: Re: Existiam mais tribos antes e durante o Éden ?   Existiam mais tribos antes e durante o Éden ? EmptyQui Set 10, 2009 3:25 pm

mas é interessante o que os cientistas mostram com relação ao paolitico e neolítico...

Os humanos de tipo moderno, com capacidade de raciocínio, de planejar, de inventar, de edificar à base de conhecimento prévio, e de utilizar línguas complexas, surgem subitamente nos fósseis. Gould, em seu livro The Mismeasure of Man (A Dimensão Errônea do Homem), observa: “Não dispomos de evidência alguma de alteração biológica no tamanho ou na estrutura do cérebro desde que surgiu o Homo sapiens nos fósseis, cerca de cinqüenta mil anos atrás.” Assim, o livro The Universe Within (O Universo Interno) indaga: “O que moveu a evolução . . . a produzir, como que da noite para o dia, a moderna humanidade, com seu cérebro altamente especializado?” A evolução é incapaz de responder. Mas, poderia a resposta estar na criação de uma criatura muito complexa e diferente?

Onde Estão os “Elos”?


 No entanto, não encontraram os cientistas os necessários “elos” entre os animais simiescos e o homem? Não, segundo a evidência. Science Digest menciona “a ausência de um elo que falta para explicar o aparecimento relativamente súbito do homem moderno”. Newsweek observou: “O elo que falta entre o homem e os símios . . . é simplesmente a mais glamourosa de toda uma hierarquia de criaturas fantasmagóricas. Nos fósseis, os elos que faltam são a regra.”

 Visto não haver elos, “criaturas fantasmagóricas” têm de ser inventadas à base de mínima evidência e ser divulgadas como se realmente tivessem existido. Isso explica por que poderia ocorrer a seguinte contradição, conforme veiculada por uma revista científica: “Os humanos evoluíram em passos graduais de seus ancestrais simiescos e não, como alguns cientistas contendem, em saltos súbitos de uma forma para outra. . . . Mas outros antropólogos, manipulando quase os mesmos dados, alegadamente chegaram à conclusão exatamente oposta.”

 Assim, podemos entender melhor a observação do respeitado anatomista Solly Zuckerman, que escreveu no Journal of the Royal College of Surgeons of Edinburgh (Revista do Real Colégio de Cirurgiões de Edimburgo): “A busca do proverbial ‘elo que falta’ na evolução do homem, o santo gral de uma seita nunca moribunda de anatomistas e biólogos, dá margem à especulação e ao florescimento de mitos tão facilmente hoje, ou até mais, do que há 50 anos.”18 Observou que, com demasiada freqüência, os fatos foram ignorados, e, em vez disso, aclamava-se o que era popularesco na época, apesar da evidência em contrário.

A “Árvore Genealógica” do Homem


 Em resultado disso, sofre constantes alterações a “árvore genealógica” amiúde esquematizada da suposta evolução do homem a partir de animais inferiores. Para exemplificar, Richard Leakey declarou que uma descoberta mais recente dum fóssil “põe por terra a noção de que todos os fósseis primitivos podem ser dispostos numa seqüência ordeira das mudanças evolucionárias”. E dizia certo informe de jornal a respeito dessa descoberta: “Jogue-se no lixo todo o livro de antropologia, todo o artigo sobre a evolução do homem, toda a gravura da árvore genealógica do homem. Estão, pelo visto, errados.”

 A teórica árvore genealógica da evolução humana está repleta de refugos de “elos” previamente aceitos. Um editorial de The New York Times observou que a ciência evolucionista “dá tanta margem a conjecturas que as teorias de como o homem veio a existir tendem a contar mais sobre seu autor do que sobre seu assunto. . . . O descobridor de novo crânio amiúde parece redesenhar a árvore genealógica do homem, colocando sua descoberta no tronco central que leva ao homem, e os crânios de todo o mundo mais nas linhas laterais, que não conduzem a parte alguma.”

Numa crítica literária sobre The Myths of Human Evolution (Os Mitos da Evolução Humana), escrito pelos evolucionistas Niles Eldredge e Ian Tattersall, a revista Discover (Descobrir) observou que os autores eliminaram qualquer árvore genealógica evolucionista. Por quê? Depois de frisar que “os elos que constituem os ancestrais da espécie humana só podem ser adivinhados”, esta publicação declarava: “Eldredge e Tattersall insistem que o homem procura em vão seus ancestrais. . . . Se houvesse evidência, contendem, ‘poder-se-ia confiantemente esperar que, à medida que se encontrassem fósseis mais hominídeos, a estória da evolução humana se tornasse mais clara. Ao passo que, se algo ocorreu, foi justamente o contrário.’”

 Concluiu Discover: “A espécie humana, e todas as espécies, continuarão sendo uma espécie de órfãos, ficando perdida no passado a identidade de seus genitores.”22 Talvez “perdida” do ponto de vista da teoria evolucionista. Mas, será que a alternativa de Gênesis não “encontrou” nossos pais, da forma como realmente eles se acham nos fósseis — plenamente humanos, como nós somos?

Os fósseis revelam uma origem distinta e separada para os símios e para os humanos. É por isso que inexiste evidência fóssil do elo do homem com animais simiescos. Os elos realmente jamais existiram.

Qual Era a Aparência Deles?


 Entretanto, se os ancestrais do homem não eram simiescos, por que tantas gravuras e réplicas de “homens-macacos” inundam as publicações científicas e os museus por todo o mundo? Em que se baseiam? O livro The Biology of Race (A Biologia das Raças) responde: “A carne e os cabelos em tais reconstituições têm de ser supridos por se recorrer à imaginação.” Adiciona: “A cor da pele; a cor, a forma e a distribuição dos cabelos; a forma das feições; o aspecto do rosto — não sabemos absolutamente nada sobre todos estes caracteres de quaisquer homens pré-históricos.”

Science Digest também comentou: “A ampla maioria das concepções artísticas baseia-se mais na imaginação do que na evidência. . . . Os artistas precisam criar algo entre o símio e o ser humano; quanto mais antigo se diz que é o espécime, tanto mais simiesco o tornam.” O caçador de fósseis, Donald Johanson, admitiu: “Ninguém pode estar seguro de qual era exatamente a aparência de qualquer hominídeo extinto.”

 Deveras, New Scientist noticiou que não existe “suficiente evidência nos materiais fósseis para retirar nossa teorização dos domínios da fantasia”.26 Assim, as gravuras de “homens-macacos” são, como admitiu certo evolucionista, “pura ficção, na maioria dos sentidos . . . simples invenção”.27 Assim, no livro Man, God and Magic (O Homem, Deus e a Mágica), Ivar Lissner comentou: “Assim como aprendemos aos poucos que os homens primitivos não eram necessariamente selvagens, assim também temos de aprender a reconhecer que os homens primitivos da Era Glacial não eram nem animais brutos, nem metade macacos, nem cretinos. Daí a indescritível estupidez de todas as tentativas de se reconstituir o homem de Neanderthal, ou mesmo o de Pequim.”

Em seu desejo de encontrar evidência dos “homens-macacos”, alguns cientistas se deixaram levar pela crassa fraude, por exemplo, do homem de Piltdown, em 1912. Por cerca de 40 anos, foi aceito como genuíno pela maior parte da comunidade evolucionista. Por fim, em 1953, a farsa foi descoberta, quando técnicas modernas revelaram que ossos humanos e ossos simiescos tinham sido ajuntados e artificialmente envelhecidos. Em outro caso, desenhou-se um “elo que faltava” simiesco, que foi divulgado na imprensa. Mas, reconheceu-se posteriormente que a “evidência” consistia em apenas um dente pertencente a uma forma extinta de porco.

Que Eram Eles?

 Se as reconstituições de “homens-macacos” não são válidas, então o que eram aquelas criaturas antigas cujos ossos fósseis foram encontrados? Um destes primitivos mamíferos, que se pretende constar da linhagem do homem, é um pequeno animal do tipo roedor que se diz ter vivido há cerca de 70 milhões de anos. Em seu livro Lucy: The Beginnings of Humankind (Lucy: Os Primórdios da Humanidade), Donald Johanson e Maitland Edey escreveram: “Eram quadrúpedes insetívoros, quase do tamanho e do formato dos esquilos.” Richard Leakey chamou tal mamífero de “primata ratiforme”. Mas, existe qualquer evidência sólida de que tais animaizinhos fossem os ancestrais dos humanos? Não, antes, apenas especulações desiderativas. Nenhum estágio transicional jamais os vinculou com qualquer coisa, exceto com o que eram: mamíferos pequenos, semelhantes a roedores.

Em seguida na lista, que goza de aceitação geral, com admitida lacuna de cerca de 40 milhões de anos, acham-se os fósseis encontrados no Egito, e chamados Aegyptopithecus — símio egípcio. Diz-se que esta criatura vivia há cerca de 30 milhões de anos. Revistas, jornais e livros apresentaram gravuras desta criaturinha com legendas tais como: “Criatura simiesca foi nosso ancestral.” (Revista Time)“Primata Africano Simiesco É Chamado de Ancestral Comum do Homem e dos Símios.” (The New York Times) “Aegyptopithecus é um ancestral que partilhamos com os símios vivos.” (Livro Origins [Origens]) Mas, onde estão os elos entre este e o roedor antes dele? Onde estão os elos que o liguem ao que é colocado depois dele no alinhamento evolutivo? Não se encontrou nenhum.

Ascensão e Queda dos “Homens-Macacos”

 Em seguida a outra admitidamente grande lacuna nos fósseis, apresentou-se outra criatura fóssil como o primeiro símio humanóide. Dizia-se que vivera há cerca de 14 milhões de anos e era chamado de Ramapithecus — símio de Rama (Rama era um príncipe mítico da Índia). Fósseis dele foram encontrados na Índia há cerca de meio século. À base destes fósseis, montou-se uma criatura simiesca, ereta, sobre dois membros. A respeito dela, Origins declarou: “Tanto quanto uma pessoa possa afirmar no momento, é o primeiro representante da família humana.”

Qual era a evidência fóssil para tal conclusão? Observava a mesma publicação: “A evidência a respeito do Ramapithecus é considerável — embora, em termos absolutos, continue tantalizadoramente pequena: fragmentos das mandíbulas superior e inferior, além dum grupo de dentes.” Julga ser isto “evidência” bastante “considerável” para a reconstituição de um ancestral “homem-macaco” ereto dos humanos? Todavia, esta criatura quase que totalmente hipotética foi desenhada por ilustradores como “homem-macaco”, e gravuras dela inundaram as publicações evolucionistas — tudo à base de fragmentos de mandíbulas e alguns dentes! Mesmo assim, conforme veiculado pelo The New York Times, durante décadas o Ramapithecus “fixou-se tão seguramente quanto qualquer outra coisa à base da árvore evolucionária humana”.

 Não obstante, isso não mais acontece. As descobertas mais recentes e mais completas de fósseis revelaram que o Ramapithecus assemelhava-se de perto com a família atual dos símios. Assim, a revista New Scientist declara agora: “O Ramapithecus não pode ter sido o primeiro membro da linhagem humana.”38 Estas informações novas provocaram a seguinte pergunta incluída na revista Natural History (História Natural): “Como foi que o Ramapithecus, . . . reconstituído apenas à base de dentes e mandíbulas — sem pélvis, ossos dos membros, ou crânio conhecidos — penetrou furtivamente neste desfile em marcha para se tornar homem?” Obviamente, grande dose de pensamento desiderativo deve ter feito parte deste esforço de fazer com que a evidência afirme aquilo que ela não diz.

 Outra lacuna de amplas proporções paira entre tal criatura e a seguinte, alistada como ancestral “homem-macaco”. Esta é chamada Australopithecus — símio do sul. Fósseis dele foram encontrados no sul da África na década de 20. Possuía pequena caixa craniana simiesca, pesada mandíbula e foi representado como andando sobre dois membros, encurvado, peludo e de aparência simiesca. Afirmou-se ter começado a viver há cerca de três ou quatro milhões de anos. Com o tempo, veio a ser aceito por quase todos os evolucionistas como ancestral do homem.

 Por exemplo, o livro The Social Contract (O Contrato Social), comentou: “Salvo uma ou duas exceções, todos os pesquisadores competentes neste campo concordam agora que os australopitecos . . . são reais ancestrais humanos.”40 Declarou The New York Times: “Foi o Australopithecus . . . que por fim evoluiu no Homo sapiens, ou homem moderno.” E no livro Man, Time, and Fossils (O Homem, o Tempo e os Fósseis), Ruth Moore disse: “Segundo toda a evidência, os homens por fim encontraram seus ancestrais primitivos, há muito desconhecidos.” Enfaticamente, ela declarou: “A evidência era sobrepujante . . . o elo que faltava tinha finalmente sido descoberto.”

 Mas, quando é realmente tênue ou inexistente a evidência a favor de algo — ou ela se baseia em patente logro — tal pretensão, mais cedo ou mais tarde, reduz-se a nada. Isto tem acontecido com muitos exemplos passados de supostos “homens-macacos”.

 O mesmo, também, se deu com o Australopithecus. Maior pesquisa revelou que seu crânio “diferia do dos humanos em muito mais formas do que sua diminuta capacidade cerebral”. Escreveu o anatomista Zuckerman: “Quando comparado com os crânios humanos e simiescos, o crânio do Australopithecus tem aparência sobrepujantemente simiesca — e não humana. A proposição contrária poderia ser igualada à asserção de que o preto é branco.” Disse também: “Nossas descobertas deixam pouca dúvida de que . . . o Australopithecus se assemelha, não ao Homo sapiens, mas a macacos e símios vivos.” Donald Johanson também disse: “Os australopitecos . . . não eram homens.” Similarmente, Richard Leakey considerou “improvável que nossos ancestrais diretos sejam descendentes evolucionários dos australopitecos”.

 Caso fossem encontrados hoje quaisquer australopitecos vivos, eles seriam colocados em zoológicos, junto com outros símios. Ninguém os chamaria de “homens-macacos”. O mesmo se dá com outros “primos” fósseis que se assemelham a ele, tais como o tipo menor de australopiteco chamado “Lucy”. A respeito dele, Robert Jastrow afirma: “Este cérebro não era grande em tamanho absoluto, tinha o terço do tamanho dum cérebro humano.”4Obviamente, também era simplesmente um “símio”. Com efeito, New Scientist disse que “Lucy” tinha um crânio “bem parecido com o dum chimpanzé”.

Outro tipo fóssil é chamado de Homo erectus — homem ereto. O tamanho e o formato de seu cérebro enquadram-se realmente no âmbito menor do homem moderno. Também, a Encyclopædia Britannica comentou que “os ossos dos membros descobertos até agora não podem ser distinguidos dos do H[omo] sapiens.”50 Não obstante, não é claro se era ou não humano. Caso fosse, então era simples ramo da família humana, e desapareceu.

A Família Humana


 O homem de Neanderthal (assim chamado por causa do distrito de Neander, na Alemanha, onde foi descoberto seu primeiro fóssil) era indubitavelmente humano. De início, foi representado como encurvado, de aspecto atoleimado, peludo e simiesco. Agora se sabe que esta reconstituição errônea se baseava num esqueleto fóssil terrivelmente deformado pela doença. Desde então, encontraram-se muitos fósseis neandertalenses, confirmando que não diferia muito dos humanos modernos. Em seu livro Ice (Gelo), declarou Fred Hoyle: “Não existe evidência de que o homem de Neanderthal fosse, em qualquer sentido, inferior a nós mesmos.” Como resultado, recentes gravuras dos neandertalenses têm assumido um aspecto mais moderno.

 Outro tipo fóssil freqüentemente encontrado na literatura científica é o homem de Cro-Magnon. Foi assim denominado em honra ao local, no sul da França, onde foram encontrados através de escavação os ossos dele. Estes espécimes “eram tão virtualmente indistinguíveis dos da atualidade que até os mais cépticos tiveram de admitir que eram humanos”, dizia o livro Lucy.

 Assim, é clara a evidência de que é infundada a crença em “homens-macacos”. Antes, os humanos possuem todos os sinais de terem sido criados — de forma separada e distinta de qualquer animal. Os humanos só se reproduzem segundo sua espécie. Fazem-no hoje, e sempre o fizeram no passado. Quaisquer criaturas simiescas que viveram no passado eram exatamente isso — símios, ou macacos — e não humanos. E os fósseis de antigos humanos que diferem ligeiramente dos humanos da atualidade simplesmente demonstram a variedade que existe na família humana, assim como, atualmente, dispomos de muitas variedades que vivem lado a lado. Há humanos de uns 2,10 metros de altura e há pigmeus, com variados tamanhos e formatos de esqueletos. Mas, todos pertencem à mesma “espécie” humana, e não a uma “espécie” animal.
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