O mandamento de Jeová aos sacerdotes (1:1–2:17). Jeová expressa primeiro seu amor por seu povo. Amou a Jacó e odiou a Esaú. Que Edom tente construir seus lugares devastados; Jeová os derrubará e serão chamados de “território da iniquidade”, o povo que Jeová verberou, pois Jeová será ‘magnificado sobre o território de Israel’. — 1:4, 5.
Jeová se dirige então directamente aos ‘sacerdotes que desprezam Seu nome’. Ao passo que estes procuram justificar-se, Jeová aponta para seus sacrifícios de animais cegos, coxos e doentes, e pergunta: Será que até mesmo o governador aprovará tais ofertas? O próprio Jeová não se agrada delas. Seu nome tem de ser exaltado entre as nações, mas estes homens o estão profanando por dizer: “A mesa de Jeová é algo poluído.” Uma maldição lhes sobrevirá, porque ardilosamente puseram de lado seus votos, oferecendo sacrifícios sem valor. “‘Pois eu sou um grande Rei’, disse Jeová dos exércitos, ‘e meu nome inspirará temor entre as nações’.” — 1:6, 12, 14.
Jeová dá então um mandamento aos sacerdotes, dizendo que se não tomarem a peito este conselho, ele enviará a maldição sobre eles e sobre suas bênçãos. Espalhará o esterco de suas festividades no rosto deles por deixarem de guardar o pacto de Levi. “Pois, são os lábios do sacerdote que devem guardar o conhecimento e da sua boca devem as pessoas procurar a lei; porque ele é o mensageiro de Jeová dos exércitos.” (2:7) Malaquias confessa o grande pecado de Israel e de Judá. Agiram traiçoeiramente um com o outro e profanaram a santidade de Jeová, seu Pai e Criador, por tomarem a filha de um deus estrangeiro como noiva. Foram ao extremo de fatigar a Jeová. Chegaram até a perguntar: “Onde está o Deus da justiça?” — 2:17.
O verdadeiro Senhor e o mensageiro (3:1-18). A profecia atinge então um clímax nas palavras de “Jeová dos exércitos”: “Eis que envio o meu mensageiro e ele terá de desobstruir o caminho diante de mim. E repentinamente virá ao Seu templo o verdadeiro Senhor, a quem procurais, e o mensageiro do pacto, em quem vos agradais. Eis que virá certamente.” (3:1) Qual refinador, Ele purificará os filhos de Levi e se tornará testemunha veloz contra os iníquos que não O temeram. Jeová não muda, e, porque são filhos de Jacó, retornará misericordiosamente a eles, se eles retornarem a ele.
Eles vêm roubando a Deus, mas que agora o experimentem por trazerem seus dízimos à casa do depósito para que haja alimento em Sua casa, confiantes de que ele derramará das comportas dos céus a própria plenitude de sua bênção. Tornar-se-ão uma terra de agrado e serão declarados felizes por todas as nações. Aqueles que temem a Jeová têm falado um ao outro, e Jeová tem prestado atenção e escutado. “E começou-se a escrever perante ele um livro de recordação para os que temiam a Jeová e para os que pensavam no seu nome.” (3:16) Hão de tornar-se de Jeová no dia de ele produzir uma propriedade especial.
O grande e atemorizante dia de Jeová (4:1-6). Este é o vindouro dia que devorará os iníquos, sem deixar nem raiz nem galho. Mas o sol da justiça brilhará para os que temem o nome de Jeová, e serão curados. Jeová os admoesta a lembrar-se da Lei de Moisés. Antes do seu grande e atemorizante dia, Jeová promete enviar Elias, o profeta. “E ele terá de voltar o coração dos pais para os filhos e o coração dos filhos para os pais; para que eu não venha e realmente golpeie a terra, devotando-a à destruição.” — 4:6.