Este constitui uma introdução histórica daquilo que vem em seguida. Primeiro, Moisés recapitula os fiéis tratos de Jeová com o Seu povo. Moisés manda este ir tomar posse da terra prometida a seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó. Relembra como Jeová, no início da viagem pelo ermo, coordenou a actividade desta comunidade teocrática, fazendo com que Moisés seleccionasse homens sábios, discretos e experientes para agirem como chefes de grupos de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Havia uma organização extraordinária, supervisionada por Jeová, ao passo que Israel ‘ia marchando através de todo aquele grande e atemorizante ermo’. — 1:19.
Moisés lhes faz lembrar agora o pecado de rebelião que cometeram, quando deram ouvidos ao relatório dos espias que haviam voltado de Canaã e queixaram-se, dizendo que Jeová os odiava por tê-los tirado do Egipto, segundo o acusaram, só para os abandonar às mãos dos amorreus. Por demonstrarem falta de fé, Jeová declarou àquela geração má que nenhum dentre eles, excepto Calebe e Josué, veria aquela boa terra. Com isso, agiram novamente de modo rebelde, ficando agitados e fazendo a sua própria investida independente contra o inimigo, só para serem rechaçados e dispersos pelos amorreus como um enxame de abelhas.