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 discursos de Moisés

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são vieira




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MensagemAssunto: discursos de Moisés   discursos de Moisés EmptyQua Set 16, 2009 10:38 am

O PRIMEIRO DISCURSO DE MOISÉS

O primeiro inclui os capítulos um a quatro. Neste discurso, Moisés relata a sua designação de juízes, para lhe ajudarem a julgar o povo, e as instruções que lhes deu para julgarem imparcialmente. Ele fala também sobre o mau relato dos espias e a rebelião que isto causou.
A seguir, relata as viagens de Israel, desde o monte Sinai até as planícies de Moabe, e lembra-lhes as vitórias que haviam obtido em caminho. No capítulo quatro, ele admoesta seu povo a não se esquecer das leis de Deus, que a guarda delas os faria famosos pela sua sabedoria Adverte-os também contra fazerem ídolos, pois, não haviam visto nenhuma representação, no dia em que Jeová falou com eles no monte Sinai. Ele destaca a sua advertência com as palavras: “Jeová, teu Deus, é um fogo consumidor, um Deus que exige devoção exclusiva.” — Deu. 4:24.

O SEGUNDO DISCURSO DE MOISÉS

O segundo discurso de Moisés abrange os capítulos cinco a vinte e seis. Nele exorta à obediência a uma vasta série de leis de Deus, algumas delas já dadas anteriormente, tais como as relacionadas com as três festividades anuais e as cidades de refúgio, e outras que são declaradas aqui pela primeira vez. Ele começa com a repetição dos Dez Mandamentos. Continuando, enfatiza a importância de se conhecer a Jeová Deus e suas leis, porque o homem não vive só de pão. Os israelitas deviam colocar extratos da lei nas ombreiras de suas portas; deviam inculcar a lei de Deus a seus filhos todo o tempo, andando, sentando-se ou deitando-se. Os sacerdotes deviam ensinar a lei de Deus ao povo, e o próprio Rei devia fazer para si uma cópia da lei de Deus, lendo-a todos os dias de sua vida, para que continuasse humilde e prosseguisse a fazer o que era direito. — Deu. 6:7-9; 17:14-20.
Oito vezes, neste segundo discurso, Moisés exorta seu povo à fidelidade e obediência, para que lhes fosse bem. Moisés enfatiza ainda mais vezes a necessidade de seu povo amar seu Deus Jeová: “Escuta, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová. E tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força vital.” E, vez após vez, ele lembra a seu povo o amor que Jeová lhes tinha; uma bela expressão disso é encontrada em Deuteronômio 5:29: “Se somente desenvolvessem este coração seu para me temerem e para guardarem sempre todos os meus mandamentos, para que lhes fosse bem a eles e a seus filhos, por tempo indefinido!”
Moisés tinha também fortes sentimentos a respeito da justiça, a ponto de amiúde exortar os juízes do povo de Deus a agirem com justiça e imparcialidade, nunca aceitando subornos. — Deu. 1:16, 17 (primeiro discurso); 16:18; 24:17; 25:1.
Além disso, Moisés ordena repetidas vezes ao seu povo que aprecie todas as bênçãos que tem e mostre isso por se alegrar perante Jeová. Devia “ficar de todo alegre”. Sim, num discurso subseqüente, ele até mesmo adverte que lhe sobreviria uma calamidade por tempo indefinido “devido ao fato de que não serviste a Jeová, teu Deus, com alegria e contentamento”. — Deu. 16:11, 14, 15; 28:47.
Notando a sua tendência de adorar outros deuses, Moisés nunca se cansa de adverti-los contra a apostasia e os falsos profetas. A punição devia ser a pena capital. Não se devia poupar nem os membros da própria família, e até mesmo cidades inteiras deviam ser exterminadas, se fossem culpadas de se desviar para falsos deuses. — Deu. 5:7; 6:14; 7:4; 8:19; 11:16; 13:1-18; 17:1-7; 18:20-22.
Apesar de tais fortes advertências contra a apostasia, a amorosa consideração manifestada na legislação registrada em Deuteronômio é extraordinária nos anais da jurisprudência. Quando convocados para a guerra, o homem que era noivo, o homem recém-casado ou o homem que havia plantado um vinhedo ou construído uma casa, e que ainda não havia tido a oportunidade de usufruir os frutos dos seus labores, estava isento de serviço militar por algum tempo. Em certos sentidos, pode-se dizer que grande parte de Deuteronômio previa as injustiças que podiam acontecer, e dava ordens para impedir sua ocorrência. — Deu. 20:5-7; 24:5.
Nem mesmo as aves e os animais eram desconsiderados. O israelita que encontrasse uma ave no ninho, tinha de deixar escapar a mãe, embora pudesse ficar com os filhotes. O lavrador não devia açaimar o touro que debulhava cereais. Ao arar, não devia pôr sob o mesmo jugo um jumento e um touro, porque a desigualdade de forças causaria dificuldades ao jumento, mais fraco. — Deu. 22:6-10; 25:4.
Neste discurso, Moisés adverte também os israelitas contra se tornarem materialistas por causa da prosperidade e contra o pecado da autojustiça. Para evitar o pecado da apostasia, não deviam casar-se com pagãos. (Deu. 7:3, 4) Moisés apresenta incisivamente a Israel as bênçãos e as maldições, dependentes do proceder que adotariam. Ele prediz também a vinda dum profeta semelhante a ele mesmo, a quem o povo teria de escutar, sob pena de morte. O apóstolo Pedro aplicou esta profecia a Jesus Cristo. — Deu. 18:15-19; Atos 3:22, 23.

O TERCEIRO E O QUARTO DISCURSO

No seu terceiro discurso, Moisés dá instruções a respeito das bênçãos e das maldições que os levitas deviam proferir publicamente ao entrarem na Terra da Promessa. Seis tribos deviam postar-se diante do monte Gerizim e dizer “Amém!” à declaração das bênçãos de Jeová, pelos levitas, por terem servido a ele fielmente e por terem obedecido às Suas leis. E as outras seis tribos deviam ficar em pé diante do monte Ebal e dizer “Amém!” à declaração das maldições, pelos levitas, sobre os que violavam as leis de Deus com respeito à adoração e à moral. Não se contentando com esta enumeração, Moisés amplia o tema das bênçãos por se fazer o que é direito e as maldições pela desobediência. Essas bênçãos e maldições mostraram ser proféticas. — Deu. 27:1 a 28:68.
O quarto discurso de exortação no ermo, por Moisés (capítulos 29 e 30), começa por ele relembrar os milagres que Jeová Deus realizara a favor deles, inclusive aquele em que “vossos mantos não se gastaram sobre vós, e tua sandália não se gastou no teu pé”. (Deu. 29:5) Moisés celebra então ali um pacto entre Jeová Deus e o povo dele e adverte novamente contra as sérias conseqüências da desobediência. No entanto, ele fala também que, pelo arrependimento deles, Jeová novamente os restabeleceria no seu favor, e assim, à base desta profecia, ele lhes oferece a escolha: “Tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vós de que pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a invocação do mal; e tens de escolher a vida para ficar vivo, tu e tua descendência, amando a Jeová, teu Deus, escutando a sua voz e apegando-te a ele; pois ele é a tua vida e a longura dos teus dias.” — Deu. 30:19, 20.
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