Jeová Deus submeteu-os a um teste de extrema simplicidade: Não deviam comer de certa árvore claramente identificada num jardim cheio de todos os tipos de excelentes árvores frutíferas; mas podiam comer de todas as outras árvores. Por certo, esse não era um teste difícil demais. Adão conhecia plenamente a pena, e também Eva. Contudo, Eva preferiu crer naquele que falou por meio da serpente, ao invés de crer em Deus, e Adão preferiu ouvir sua esposa, que disse: ‘Coma!’, ao invés de a Jeová Deus, que dissera: ‘Não coma!’ Por ter agido Adão, deliberadamente e com pleno conhecimento, contra a lei divina, Deus impôs sua pena.
Mas, não poderia Deus ter adoptado uma atitude tolerante, da forma que os juízes e pais hodiernos às vezes fazem? Caso tivesse feito isso, não teria sido responsável pelo resultado? Não tem a tolerância por parte dos humanos produzido desrespeito por leis justas e aumentado o crime e a anarquia? Jeová Deus não poderia ser partícipe em qualquer proceder assim, poderia? De outra forma, todas as demais criaturas do universo teriam concluído que a Palavra de Deus não é digna de confiança, que Deus é mutável, que não cumpre o que diz, e que suas leis podem ser violadas com impunidade. — Heb. 6:18.
Por suas acções, Adão e Eva mostraram que não amavam seu Criador, Jeová Deus, de todo o seu coração, de toda sua alma, mente e força; mostraram que não tinham apreço por tudo que Deus fizera por eles. Assim, Jeová Deus tirou de ambos o Paraíso e, por fim, a própria vida. Isso é uma lição para nós, hoje. Se não estimarmos as bênçãos de Deus, não importa quais sejam, iremos perdê-las. As pessoas que não prezam de forma suficiente a saúde para cuidar dela, mais cedo ou mais tarde a perdem.
Como foram Adão e Eva punidos por sua desobediência, sua falta de apreço?
Bem, então, foram Adão e Eva para um inferno ardente para serem atormentados para sempre? Se Deus tivesse proposto puni-los dessa forma, por certo os teria avisado nesse sentido. Jeová então teria dito a Adão: ‘Se comeres do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, irás para o inferno e serás atormentado para todo o sempre.’ Mas, Deus nada disse sobre isso. Então, mudou a pena do crime depois de este ter sido cometido? Ora, mesmo homens imperfeitos compreendem que isso seria injusto. Por certo, Deus não é menos justo do que o homem, será que é? — Gên. 18:25.
A realidade é que, ao sentenciar Adão e Eva, Deus não disse nada sobre irem quer para o céu, quer para um inferno de fogo. Foi-lhes dada a vida, condicionada à obediência. Ao desobedecerem, Jeová não teve outra escolha senão a de executar a sentença sobre a qual os avisara e de remover deles aquilo que lhes dera. E, assim, Deus disse a Adão: “Porque . . . foste comer da árvore . . . No suor do teu rosto comerás pão, até que voltes ao solo, pois dele foste tomado. Porque tu és pó e ao pó voltarás.” — Gên. 3:17-19.
Ao retornar ao pó, Adão deixou de existir. Não estava cônscio de nada, absolutamente, assim como lemos: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.” O que dizer da alma de Adão? Visto que, quando foi criado, ele “veio a ser uma alma vivente” e não a ter( algo distinto do corpo), ao morrer, morreu como alma. Sim, “a alma que pecar — ela é que morrerá”. — Ecl. 9:5; Gên. 2:7; Eze. 18:4, 20.