A constituição genética do primeiro homem, Adão, era tal que se podia desenvolver uma extensiva variedade entre a sua descendência — em coisas tais como cor da pele, cor e textura dos cabelos, tamanho do corpo e características faciais. Esta variedade foi aumentada pelas diferenças lingüísticas e geográficas.
Noé e seus três filhos tinham todos certa medida desse pigmento escuro. De Sem procedem os babilônios, os assírios, os judeus e os árabes, que variam na cor da pele de clara para morena clara. Os descendentes de Jafé, que incluem as raças indo-européias, variam de pele clara para morena escura. Quanto a Cã (que significa trigueiro ou queimado do sol), alguns de seus descendentes, mas não todos, tinham pele escura. Os egípcios, de pele morena clara, descenderam de Mizraim, filho de Cã. Canaã, filho de Cã, que foi amaldiçoado por Deus por causa de má conduta, era antepassado dos cananeus de pele clara.
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Sobre o isolamento geográfico a Encyclopedia Americana explica: “Quando terras habitadas por duas ou mais populações são separadas por mares, cordilheiras, desertos, ou outros obstáculos para viagem, os membros dessas populações ficam forçosamente confinados a seus respectivos territórios. . . . as raças ficarão separadas por lacunas de freqüência genética que correspondem às fronteiras geográficas. . . . esta condição é como a que existe na África, onde o deserto do Saara forma uma fronteira entre as raças européias (brancas) e as africanas (negras). O Saara é bem esparsamente habitado, e é difícil de ser atravessado pelo homem; constitui um agente isolador há muito existente.”
"As diferenças biológicas entre os seres humanos são em razão das diferenças na constituição hereditária e da influência do meio ambiente sobre esse potencial genético. Na maioria dos casos, essas diferenças se devem à interação dessas duas séries de fatores. . . . As diferenças entre indivíduos de uma raça ou de uma população são amiúde maiores do que as diferenças medianas entre as raças ou as populações.” — Um grupo internacional de cientistas convocados pela UNESCO, citado em Statement on Race (Nova Iorque, 1972, terceira ed.), Ashley Montagu, pp. 149, 150.
“Uma raça é simplesmente uma das aglomerações de genes parcialmente isoladas em que se dividiu a espécie humana durante e depois de sua primitiva dispersão geográfica. De modo geral, desenvolveu-se uma raça em cada uma das cinco grandes regiões continentais da terra. . . . O homem realmente variou geneticamente durante esta fase da história, e nós podemos medir e estudar os resultados desta variação no que atualmente resta das antigas raças geográficas. Conforme era de esperar, a variação parece estar correlacionada com o grau de isolamento. . . . Quando ocorreu a formação de raças nos continentes, com a segregação de milhares de populações em aglomerações isoladas de genes, em todo o mundo, estabeleceram-se as diferenças da freqüência de genes que vemos agora. . . . O paradoxo que nos confronta é que cada grupo de humanos parece externamente ser diferente, no entanto, por baixo destas diferenças há uma similaridade fundamental.” (Heredity and Human Life, Nova Iorque, 1963, H. L. Carson, pp. 151, 154, 162, 163)