À Procura da Verdade
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 breve resumo de Ezequiel

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são vieira




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MensagemAssunto: breve resumo de Ezequiel   breve resumo de Ezequiel EmptyQui Ago 19, 2010 4:52 am

Jeová comissiona Ezequiel como vigia (1:1–3:27). Na sua visão inicial, em 613 AEC, Ezequiel nota um vento violento, do norte, junto com uma massa de nuvens e um fogo cintilante. De dentro dele saem quatro criaturas viventes, aladas, com rostos de homem, de leão, de touro e de águia. Seu aspecto é de brasas ardentes, e cada qual é acompanhada, como que de uma roda no meio de outra roda de temível altura, com cambotas cheias de olhos. Locomovem-se em qualquer direção em constante unidade. Sobre a cabeça das criaturas viventes há uma semelhança de expansão, e acima da expansão, um trono no qual está “o aspecto da semelhança da glória de Jeová”. — 1:28.

 Jeová diz ao prostrado Ezequiel: “Filho do homem, põe-te de pé.” Daí o comissiona a ser profeta para Israel e para as nações rebeldes circunvizinhas. Não importa que escutem ou deixem de escutar. Pelo menos, saberão que houve um profeta do Senhor Jeová no meio deles. Jeová faz que Ezequiel coma o rolo de um livro, que se torna doce como mel em sua boca. Ele lhe diz: “Filho do homem, constituí-te vigia para a casa de Israel.” (2:1; 3:17) Ezequiel tem de dar fielmente o aviso, senão, morrerá.

 Encenando o sítio de Jerusalém (4:1–7:27). Jeová ordena a Ezequiel que grave num tijolo um esboço de Jerusalém. Ele tem de encenar um suposto cerco contra ela como sinal para Israel. Para frisar o ponto, ele tem de se deitar diante do tijolo 390 dias sobre o seu lado esquerdo e 40 dias sobre o seu lado direito, subsistindo ao mesmo tempo de parco regime alimentar. Que Ezequiel realmente faz a encenação é indicado pela sua solicitação lamentosa a Jeová para mudar de combustível para cozer. — 4:9-15.

 Jeová faz com que Ezequiel retrate o fim calamitoso do sítio, rapando a cabeça e a barba. Uma terça parte disso tem de queimar, uma terça parte picar com uma espada e uma terça parte espalhar ao vento. Assim, no fim do sítio, alguns dos habitantes de Jerusalém morrerão pela fome, pela pestilência e pela espada, e o restante será espalhado entre as nações. Jeová fará dela uma devastação. Por quê? Por causa da ofensa de sua depravada e detestável idolatria. A riqueza não trará alívio. No dia da fúria de Jeová o povo de Jerusalém lançará sua prata nas ruas “e terão de saber que eu sou Jeová”. — 7:27.

 A visão de Ezequiel sobre a Jerusalém apóstata (8:1–11:25).
É então o ano 612 AEC. Ezequiel é transportado numa visão à distante Jerusalém, onde vê as coisas detestáveis que sucedem no templo de Jeová. Há no pátio um símbolo repugnante que incita Jeová ao ciúme. Cavando através da parede, Ezequiel vê 70 anciãos adorando diante de representações, esculpidas na parede, de animais repugnantes e ídolos sórdidos. Desculpam-se, dizendo: “Jeová não nos vê. Jeová deixou o país.” (8:12) No portão norte, mulheres choram o deus pagão Tamuz. Mas, isto não é tudo! Na própria entrada do templo há 25 homens, de costas para o templo, adorando o sol. Estão profanando a Jeová na sua própria face, e ele certamente agirá em seu furor!

 Eis que surgem então seis homens com armas maçadoras nas mãos. Entre eles se acha um sétimo, vestido de linho, portando um tinteiro de secretário. Jeová ordena a este homem vestido de linho que passe no meio da cidade e ponha um sinal na testa dos homens que suspiram e gemem por causa das coisas detestáveis que se praticam na cidade. A seguir, ordena aos seis homens que avancem e matem a todos, “o idoso, o jovem, e a virgem, e a criancinha e as mulheres”, em quem não haja sinal. Eles assim o fazem, começando com os homens idosos que estavam diante da casa. O homem vestido de linho relata: “Fiz exactamente como me ordenaste.” — 9:6, 11.

 Ezequiel vê outra vez a glória de Jeová, que sobe acima dos querubins. Um querubim atira brasas ardentes do meio da rodagem, e o homem vestido de linho as apanha e espalha-as sobre a cidade. Quanto aos dispersos de Israel, Jeová promete ajuntá-los outra vez e dar-lhes um novo alento. Mas, que dizer desses iníquos adoradores falsos de Jerusalém? “Hei de trazer seu próprio procedimento sobre a sua cabeça”, diz Jeová. (11:21) A glória de Jeová é vista ascendendo por cima da cidade, e Ezequiel passa a contar a visão aos exilados.

 Profecias adicionais em Babilónia relativas a Jerusalém (12:1–19:14).
Ezequiel se torna o actor em mais uma cena simbólica. Durante o dia, ele tira de sua casa a sua bagagem para o exílio, e daí, à noite, passa por um buraco na muralha da cidade, com o rosto encoberto. Ele explica que isto é um portento: “Irão para o exílio, para o cativeiro.” (12:11) Estúpidos profetas esses que andam segundo o seu próprio espírito! Clamam: “Há paz!”, quando não há paz. (13:10) Mesmo que Noé, Daniel e Jó estivessem em Jerusalém, não poderiam salvar a nenhuma alma senão a si próprios.

 A cidade é semelhante a uma videira imprestável. A madeira não serve para fazer estacas, nem mesmo tarugos! Ambas as extremidades são queimadas e o meio também fica abrasado — imprestável! Quão sem fé e imprestável se tornou Jerusalém! Tendo nascido da terra dos cananeus, Jeová a recolheu como bebé abandonado. Ele a criou e entrou num pacto de casamento com ela. Deixou-a bonita, “habilitada para a posição régia”. (16:13) Mas ela se tornou prostituta, voltando-se para as nações, ao passarem por ela. Adorou as imagens destas e queimou seus próprios filhos no fogo. O fim dela será a destruição às mãos dessas mesmas nações, seus amantes. Ela é pior do que suas irmãs Sodoma e Samaria. Mesmo assim, Jeová, o Deus misericordioso, fará expiação por ela e a restaurará segundo o seu pacto.

 Jeová propõe ao profeta um enigma e daí relata a interpretação. O enigma ilustra a futilidade de Jerusalém voltar-se para o Egipto em busca de ajuda. Vem uma grande águia (Nabucodonosor) e arranca o topo (Joaquim) de um altaneiro cedro, trazendo-o a Babilónia, e planta em seu lugar uma videira (Zedequias). A videira estende seus ramos para outra águia, o Egipto, mas, será bem sucedida? É arrancada pelas raízes! O próprio Jeová tomará um tenro rebento da altaneira copa do cedro e transplantá-lo-á para um monte alto e elevado. Ali ele tornar-se-á um majestoso cedro como lugar de residência para “todas as aves de toda asa”. Todos terão de saber que Jeová é quem fez isso. — 17:23, 24.

 Jeová repreende os exilados judeus por causa de sua expressão proverbial: “Os pais é que comem as uvas verdes, mas são os dentes dos filhos que ficam embotados.” Não, “a alma que pecar — ela é que morrerá”. (18:2, 4) Os justos continuarão a viver. Jeová não se agrada na morte dos iníquos. O seu agrado é ver o iníquo desviar-se de seus caminhos maus e viver. Quanto aos reis de Judá, semelhantes a leõzinhos novos, foram enlaçados pelo Egipto e pela Babilónia. Não se ouvirá mais “a sua voz nos montes de Israel”. — 19:9.

 Denúncias contra Jerusalém (20:1–23:49).
Chegamos a 611 AEC. Novamente os anciãos dentre os exilados vêm a Ezequiel para inquirir a Jeová. O que ouvem é a narração da longa história de rebelião e depravada idolatria de Israel, e um aviso de que Jeová pediu uma espada para executar julgamento contra ela. Reduzirá Jerusalém a “uma ruína, uma ruína, uma ruína”. Mas, que esperança gloriosa! Jeová guardará a realeza (“a coroa”) para aquele que vem com o “direito legal” e a ele a dará. (21:26, 27) Ezequiel recapitula as coisas detestáveis que se fazem em Jerusalém, “a cidade culpada de sangue”. A casa de Israel tornou-se como “escória”, e há de ser ajuntada em Jerusalém e liquefeita ali como numa fornalha. (22:2, 18) A infidelidade de Samaria (Israel) e de Judá é ilustrada por duas irmãs. Samaria, qual Oolá, prostitui-se com os assírios e é destruída pelos seus amantes. Judá, qual Oolibá, não aprende disso uma lição, mas age até pior, prostituindo-se primeiro com a Assíria e depois com Babilónia. Ela será totalmente destruída, “e tereis de saber que eu sou o Soberano Senhor Jeová”. — 23:49.
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MensagemAssunto: Re: breve resumo de Ezequiel   breve resumo de Ezequiel EmptyQui Ago 19, 2010 4:56 am

Começa o sítio final de Jerusalém (24:1-27). É 609 AEC. Jeová anuncia a Ezequiel que o rei de Babilónia cercou Jerusalém neste décimo dia do décimo mês. Compara a cidade murada a uma panela de boca larga, sendo os selectos habitantes a carne dentro dela. Por meio de fervura, tire-se toda a impureza da abominável idolatria de Jerusalém! Naquele mesmo dia a esposa de Ezequiel morre, mas, o profeta, obedecendo a Jeová, não pranteia. Isto é sinal de que não devem prantear a destruição de Jerusalém, pois é julgamento da parte de Jeová, para que saibam quem ele é. Jeová enviará um fugitivo para notificar a destruição do “belo objecto de sua exultação” e, até que este chegue, Ezequiel não mais deve falar aos exilados. — 24:25.

 Profecias contra as nações (25:1–32:32).
Jeová prevê que as nações circundantes se regozijarão com a queda de Jerusalém e aproveitarão a ocasião para lançar virtupério sobre o Deus de Judá. Não ficarão impunes! Amom será dado aos orientais, e Moabe também. Far-se-á de Edom um lugar devastado, e serão executados contra os filisteus grandes actos de vingança. Todos eles, diz Jeová, “terão de saber que eu sou Jeová, quando eu trouxer sobre eles a minha vingança”. — 25:17.

 Tiro é mencionada de modo especial. Orgulhando-se de seu próspero comércio, é semelhante a um belo navio no meio dos mares, mas logo jazerá quebrada nas profundezas das águas. “Sou deus”, jacta-se o seu líder. (28:9) Jeová faz com que seu profeta profira uma endecha relativa ao rei de Tiro: Qual belo querubim ungido, ele tem estado no Éden, jardim de Deus, mas Jeová o expulsará do seu monte como profano e será devorado por um fogo que sai de dentro dele próprio. Jeová diz que Ele será também santificado por trazer destruição sobre a desdenhosa Sídon.

 Jeová manda então que Ezequiel se oponha firmemente ao Egipto e seu Faraó e que profetize contra eles. “Meu rio Nilo é meu, e eu é que o fiz para mim mesmo”, jacta-se Faraó. (29:3) Faraó e os egípcios que crêem nele terão de saber que Jeová é Deus, e a lição será dada por meio de uma desolação de 40 anos. Ezequiel insere aqui algumas informações que realmente lhe foram reveladas mais tarde, em 591 AEC. Jeová dará o Egipto a Nabucodonosor como compensação pelo seu serviço de desgastar a Tiro. (Nabucodonosor levou muito pouco despojo de Tiro, visto que os tírios escaparam com a maior parte de sua riqueza para a sua cidade-ilha.) Numa endecha, Ezequiel revela que Nabucodonosor despojará o orgulho do Egipto, e “terão de saber que eu sou Jeová”. — 32:15.

 Vigia para os exilados; predita a restauração (33:1–37:28).
Jeová recapitula com Ezequiel a sua responsabilidade qual vigia. O povo está dizendo: “O caminho de Jeová não é acertado.” Portanto, Ezequiel precisa tornar-lhes claro quão errados estão. (33:17) Mas, é agora 607 AEC, o quinto dia do décimo mês. Chega de Jerusalém um fugitivo, para dizer ao profeta: “A cidade foi golpeada!” (33:21) Ezequiel, então livre outra vez para falar aos exilados, diz-lhes que são fúteis quaisquer pensamentos que tenham quanto a socorrer a Judá. Embora venham a Ezequiel para ouvir a palavra de Jeová, ele é para eles apenas como cantor de canções de amor, alguém que tem voz bonita e que toca bem um instrumento de cordas. Não prestam atenção. Todavia, quando isso suceder, saberão que havia no meio deles um profeta. Ezequiel repreende os falsos pastores que abandonaram o rebanho para apascentar a si mesmos. Jeová, o Pastor Perfeito, ajuntará as ovelhas dispersas e as trará a um pasto opulento, nos montes de Israel. Ali suscitará sobre eles um só pastor, ‘o Seu servo Davi’. (34:23) O próprio Jeová se tornará o Deus deles. Fará um pacto de paz e enviará sobre eles chuvas de bênçãos.

 Ezequiel profetiza mais uma vez a desolação para o monte Seir (Edom). No entanto, os lugares devastados de Israel serão reconstruídos, pois Jeová terá compaixão de seu santo nome, para o santificar perante as nações. Dará a seu povo um coração novo e um espírito novo, e a sua terra se tornará outra vez “como o jardim do Éden”. (36:35) Ezequiel vê a seguir uma visão de Israel representado por um vale de ossos secos. Ezequiel profetiza sobre os ossos. Estes começam miraculosamente a ter outra vez carne, fôlego e vida. Assim abrirá Jeová as sepulturas do cativeiro em Babilónia e restaurará Israel outra vez na sua terra. Ezequiel toma duas varetas que representam as duas casas de Israel, Judá e Efraim. Tornam-se uma só vareta na sua mão. Assim, quando Jeová restaurar a Israel, serão unidos num só pacto de paz sob o Seu servo “Davi”. — 37:24.

 O ataque de Gogue de Magogue contra o Israel restaurado (38:1–39:29).
Daí virá uma invasão de outra parte! Gogue de Magogue, atraído para o ataque pela torturante paz e prosperidade do povo restaurado de Jeová, fará o seu ataque frenético. Ele se precipitará para os engolfar. Nisto Jeová se levantará no fogo da sua fúria. Fará com que a espada de cada um se volte contra seu irmão, trará sobre eles a pestilência e o sangue e uma descarga de chuva de pedras, fogo e enxofre. Sucumbirão sabendo que Jeová é “o Santo em Israel”. (39:7) O seu povo acenderá fogos com o destroçado equipamento de guerra do inimigo e enterrará os ossos no “Vale da Massa de Gente de Gogue”. (39:11) As aves de rapina comerão a carne e beberão o sangue dos abatidos. Dali em diante, Israel habitará em segurança, não havendo ninguém para os atemorizar, e Jeová derramará sobre eles o seu espírito.

 A visão de Ezequiel sobre o templo (40:1–48:35).
Chegamos ao ano 593 AEC. É o 14.° ano desde a destruição do templo de Salomão, e os arrependidos dentre os exilados necessitam de encorajamento e esperança. Jeová transporta Ezequiel numa visão à terra de Israel e o coloca sobre um monte muito alto. Aqui, em visão, ele vê um templo e “ao sul algo como a estrutura de uma cidade”. Um anjo lhe instrui: “Conta à casa de Israel tudo o que estás vendo.” (40:2, 4) Daí, mostra a Ezequiel todos os pormenores do templo e seus pátios, medindo os muros, os portões, as saletas da guarda, os refeitórios e o próprio templo, com o seu lugar Santo e o Santíssimo. Leva Ezequiel à porta oriental. “E eis que vinha a glória do Deus de Israel da direcção do leste, e sua voz era como a voz de vastas águas; e a própria terra brilhava por causa da sua glória.” (43:2) O anjo instruiu plenamente a Ezequiel relativo à Casa (ou templo); o altar e seus sacrifícios; os direitos e os deveres dos sacerdotes, dos levitas e do maioral e a repartição das terras.

 O anjo traz Ezequiel de volta à entrada da Casa, onde o profeta vê saírem águas do limiar da Casa para a banda do oriente, do lado sul do altar. Começam como um fio de água que fica cada vez maior até virar uma torrente. Daí, corre para o mar Morto, onde os peixes passam a viver e surge uma indústria pesqueira. Em ambos os lados da torrente, árvores fornecem alimento e cura para as pessoas. A visão dá em seguida as heranças das 12 tribos, não despercebendo os residentes estrangeiros e o maioral, e descreve a cidade santa ao sul, com os seus 12 portões chamados segundo as tribos. A cidade há de ser chamada por um nome mui glorioso: “O Próprio Jeová Está Ali.” — 48:35.
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