À Procura da Verdade
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 breve resumo de lamentações

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são vieira




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MensagemAssunto: breve resumo de lamentações   breve resumo de lamentações EmptyQui Ago 19, 2010 4:49 am

“Como ela veio a ficar sentada sozinha, a cidade que abundava em povo!” Assim começa o seu lamento o primeiro poema. A filha de Sião era uma princesa, mas, seus amantes a abandonaram e seu povo foi ao exílio. Seus portões estão desolados. Jeová a puniu por causa da abundância de suas transgressões. Ela perdeu seu esplendor. Seus adversários riram-se de sua queda. Sucumbiu de modo espantoso e não tem consolador, e o povo que sobrou está faminto. Ela (a Jerusalém personificada) pergunta: “Existe alguma dor igual à minha dor?” Estende as mãos e diz: “Jeová é justo, pois foi contra a sua boca que me rebelei.” (1:1, 12, 18) Clama a Jeová para que traga calamidade sobre seus inimigos exultantes, assim como trouxe sobre ela.

 “Como Jeová, na sua ira, enublou a filha de Sião!” (2:1) O segundo poema mostra que é o próprio Jeová quem derrubou por terra a beleza de Israel. Fez que se esquecesse da festividade e do sábado, e deitou fora Seu altar e santuário. Oh! as cenas patéticas em Jerusalém! Jeremias exclama: “Meus olhos acabaram em puras lágrimas. Meus intestinos estão em fermento. Meu fígado se derramou por terra por causa da derrocada da filha do meu povo.” (2:11) A que assemelhará ele a filha de Jerusalém? Como consolará a filha de Sião? Seus próprios profetas mostraram ser imprestáveis e incompetentes. Agora os que passam por ali riem zombeteiramente dela: “É esta a cidade da qual se dizia: ‘Ela é a perfeição da lindeza, uma exultação para toda a terra’?” (2:15) Os seus inimigos abriram a boca e assobiaram, e rangeram os dentes, dizendo: ‘Este é o dia que esperávamos para tragá-la.’ Seus filhos se debilitam devido à fome e mulheres comem seus próprios filhos. Cadáveres estão espalhados pelas ruas. “No dia da ira de Jeová não se mostrou haver nem fugitivo nem sobrevivente.” — 2:16, 22.

O terceiro poema, de 66 versículos, frisa a esperança de Sião na misericórdia de Deus. Mediante muitas metáforas, o profeta mostra que foi Jeová quem trouxe o cativeiro e a desolação. Na amargura da situação, o escritor pede a Deus que se lembre de sua aflição, e expressa fé na benevolência e nas misericórdias de Jeová. Três versículos sucessivos usam no início a palavra “bom”, e mostram que é apropriado esperar a salvação da parte de Jeová. (3:25-27) Jeová causou o pesar, mas mostrará também misericórdia. Mas por ora, não obstante a confissão de rebeldia, Jeová não perdoou; bloqueou as orações do seu povo, fazendo deste um “mero rebotalho e refugo”. (3:45) Com lágrimas amargas, o profeta relembra que seus inimigos estavam à caça dele como atrás de um pássaro. Entretanto, Jeová aproximou-se dele no poço e lhe disse: “Não tenhas medo.” O profeta invoca a Jeová para que responda ao vitupério do inimigo: “Perseguirás em ira e os aniquilarás de debaixo dos céus de Jeová.” — 3:57, 66.

 “Como fica fosco o ouro reluzente, o ouro bom!” (4:1) O quarto poema lamenta a glória desvanecida do templo de Jeová, cujas pedras são derramadas nas ruas. Os filhos preciosos de Sião tornaram-se de pouco valor, semelhantes a talhas de barro. Não há nem água nem pão, e os que foram criados no luxo “tiveram de abraçar montes de cinzas”. (4:5) A punição é até maior do que pelo pecado de Sodoma. Os nazireus, outrora ‘mais puros do que a neve e mais brancos do que o leite’, tornaram-se ‘mais escuros do que o próprio negrume’ e estão todo enrugados. (4:7, Cool Melhor seria ter sido morto pela espada do que pela fome, numa época em que as mulheres cozinharam seus próprios filhos! Jeová derramou a sua ira ardente. Sucedeu o inacreditável — o adversário entrou pelos portões de Jerusalém! E por quê? “Por causa dos pecados dos seus profetas, pelos erros de seus sacerdotes”, que derramavam sangue justo. (4:13) A face de Jeová não está voltada para eles. Não obstante, o erro da filha de Sião chegou ao seu fim, e não mais será levada ao exílio. Agora, ó filha de Edom, é a sua vez de beber o copo amargo de Jeová!

O quinto poema se inicia com uma solicitação para que Jeová se lembre de seu povo que se tornou órfão. Representam-se os habitantes de Jerusalém como que falando. Seus antepassados é que pecaram, e é o erro deles que precisam agora levar. Meros servos dominam sobre eles, e são torturados pela agonia da fome. A exultação de seu coração cessou e a sua dança se transformou em luto. Seu coração está enfermo. Reconhecem humildemente a Jeová: “Quanto a ti, ó Jeová, estarás sentado por tempo indefinido. Teu trono é por geração após geração.” Clamam: “Traze-nos de volta, ó Jeová, a ti mesmo, e nós prontamente voltaremos. Traze-nos novos dias como outrora. Todavia, rejeitaste-nos positivamente. Indignaste-te muito connosco.” — 5:19-22.
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