Quando seu pai Jacó acampava perto de Siquém, Simeão, junto com seu irmão mais moço, Levi, demonstraram uma ira vingativa desarrazoadamente dura e cruel. Arbitrariamente, sem o conhecimento e consentimento do pai, empreenderam vingar a honra da sua irmã mais nova, Diná, por matar os siquemitas, causando banimento a toda a família de Jacó. — Gên 34:1-31.
Pouco antes de morrer, quando abençoou seus filhos, Jacó se lembrou com desaprovação da violência de Simeão e de Levi relacionada com os siquemitas, muitos anos antes, dizendo: “Instrumentos de violência são as suas armas de matança. Não entres no seu grupo íntimo, ó minha alma. Não te unas à sua congregação, ó minha disposição, porque na sua ira mataram homens e na sua arbitrariedade jarretaram touros. Maldita seja a sua ira, porque é cruel, e a sua fúria, porque age impiedosamente. Distribua-os eu por Jacó, mas espalhe-os eu em Israel.” (Gên 49:5-7) Jacó eliminou assim qualquer esperança de Simeão de que talvez recebesse o direito da primogenitura perdido pelo seu irmão mais velho, Rubem. Simeão teve seis filhos varões, um deles com uma mulher cananéia. Conforme profetizado, o quinhão da tribo de Simeão não ficou junto de Levi, mas estas duas foram ‘espalhadas’; até mesmo internamente, o quinhão de Simeão foi dividido em cidades encravadas no território de Judá. — Gên 46:10; Êx 6:15; 1Cr 4:24; Jos 19:1.
Jacó predisse a dispersão dos descendentes de Levi em Israel, profecia que se cumpriu quando os levitas foram deveras dispersos em 48 cidades levitas, nos territórios das várias tribos de Israel, na terra de Canaã. (Gên 49:7; Jos 21:41)
resumo: A Bíblia está repleta de exemplos de homens que perderam o controle e sofreram as consequências. Reconhecendo com modéstia nossas limitações como humanos e o fato de que colhemos o que semeamos, temos boas razões para controlar a ira.