Parece que nos dias de João, como nos tempos modernos, havia alguns que não estavam contentes de aderir aos ensinos despretensiosos e simples de Cristo. Queriam algo mais, algo que agradasse ao seu ego, algo que os exaltasse e os colocasse na mesma categoria dos filósofos do mundo, e dispunham-se a contaminar e a dividir a congregação cristã a fim de alcançar seus objetivos egoístas. João prezava a harmonia da congregação, baseada no amor e no ensino correto, em união com o Pai e o Filho. Devemos igualmente estimar a união da congregação hoje, até mesmo recusando companheirismo ou cumprimentos aos que apostatam para outros ensinos além daquele recebido através das Escrituras inspiradas. Por continuarmos a andar segundo os mandamentos de Deus, e na plena alegria derivada da verdadeira associação cristã, podemos estar certos de que “haverá conosco benignidade imerecida, misericórdia e paz da parte de Deus, o Pai, e da parte de Jesus Cristo, o Filho do Pai, com verdade e amor”. (V. 3) Certamente, a segunda carta de João acentua a ventura de tal união cristã.