O problema imediato com que Josué se confrontou foi atravessar o rio Jordão durante a primavera, quando as águas estavam altas e atravessá-las era muitíssimo perigoso. (Josué 5:10) Josué não raciocinou: ‘Talvez seja melhor aguardar até o meio do verão, quando o nível da água diminui.’ Deus mandara agir, e Josué o fez corajosamente.
Discerne aqui uma lição? Quando é ocasião de fazermos algo que envolve a adoração verdadeira, precisamos agir corajosamente, em vez de ficarmos inclinados a protelar até que as coisas pareçam mais favoráveis ou convenientes. Sim, aja, assim como fez Josué. — Eclesiastes 11:4; Tiago 4:13, 14.
Indicando que Ele estava com Josué, Deus instruiu-o para que mandasse os sacerdotes levar a arca do pacto até o rio em cheia. Quando entraram na água, esta se partiu. A nação pôde então atravessar em solo seco. Em vez de tomar para si qualquer mérito por isto, Josué seguiu a orientação de Jeová e erigiu em Gilgal (a salvos na margem ocidental) um memorial de pedras tiradas do leito do rio. Destinava-se a enfatizar que ‘a mão de Jeová é forte, a fim de que ele seja temido para sempre’. (Josué 3:5 a 4:24) Embora não estejamos pessoalmente em condições de ver aquele memorial de pedras, o que Jeová fez mediante Josué deve criar em nós confiança na capacidade de Deus de agir a favor do Seu povo. O sentido daquele memorial certamente iria ser significativo para os israelitas que se confrontaram com a fortificada cidade cananéia de Jericó.