À Procura da Verdade
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 jacó e a primogénitura

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são vieira




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MensagemAssunto: jacó e a primogénitura   jacó e a primogénitura EmptySeg Jul 27, 2009 2:02 pm

Recebeu o Direito de Primogenitura e a Bênção. Abraão só morreu depois de seu neto Jacó já ter 15 anos, em 1843 AEC, e, assim, o menino teve ampla oportunidade de saber do pacto juramentado de Deus diretamente dos lábios de seu avô, bem como de seu pai. (Gên 22:15-18) Jacó compreendia o grande privilégio que seria participar no cumprimento de tais promessas divinas. Por fim, surgiu a oportunidade de comprar legalmente de seu irmão o direito de primogenitura e tudo o que ela incluía. (De 21:15-17) Esta oportunidade surgiu certo dia, quando Esaú veio exausto do campo e sentiu o cheiro do saboroso cozido que seu irmão tinha preparado. “Depressa, por favor”, exclamou Esaú, “dá-me um bocado do vermelho — do vermelho aí, pois estou cansado!” A resposta de Jacó foi: “Vende-me primeiro teu direito de primogênito!” ‘Esaú desprezou a primogenitura’, e, assim, a venda foi feita rapidamente e selada por um juramento solene. (Gên 25:29-34; He 12:16) Era motivo suficiente para Jeová dizer: “Amei a Jacó, mas odiei a Esaú.” — Ro 9:13; Mal 1:2, 3.

Era direito Jacó fingir ser Esaú?

Quando Isaque já era idoso e pensava que ia morrer em breve, mandou Esaú caçar carne de veado, dizendo: “Deixa-me comer, para que a minha alma te abençoe antes de eu morrer.” Rebeca, porém, ouviu a conversa e prontamente mandou Jacó apanhar dois cabritinhos, a fim de que ela pudesse preparar um prato gostoso para Isaque, e ela disse a Jacó: “Tens de levá-lo a teu pai e ele tem de comê-lo, para que te abençoe antes da sua morte.” Ela colocou até mesmo as peles dos cabritinhos sobre as mãos e o pescoço de Jacó, para que Isaque, ao apalpar Jacó, chegasse à conclusão de que era Esaú. Quando Jacó levou o alimento a seu pai, Isaque perguntou-lhe: “Quem és, meu filho?” E Jacó respondeu: “Eu sou Esaú, teu primogénito.” Conforme Jacó bem sabia, ele tinha legalmente o direito de assumir o papel de Esaú, o primogénito de Isaque. Isaque apalpou Jacó para saber se realmente era Esaú, e disse: “A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú.” Todavia, tudo saiu bem, e, conforme diz o relato, Isaque “o abençoou”. (Gên 27:1-29) Haviam Rebeca e Jacó agido direito?

Não pode haver dúvida de que Jacó tinha o direito à bênção. Antes de nascerem os gémeos, Jeová dissera a Rebeca: “O mais velho servirá ao mais jovem.” (Gên 25:23) Mais tarde, em harmonia com a inclinação que Jeová já previra e que o induzira a amar mais a Jacó do que a Esaú, Esaú vendeu seu direito de primogenitura a Jacó por apenas uma tigela de cozido. — Gên 25:29-34.

O relato bíblico não revela até que ponto Isaque sabia destas indicações quanto a quem havia de receber a bênção. Não sabemos precisamente por que Rebeca e Jacó agiram daquela maneira, excepto que ambos sabiam que a bênção pertencia a Jacó. Jacó não fingiu maliciosamente ser o outro para conseguir algo a que não tinha direito. A Bíblia não condena o que Rebeca e Jacó fizeram. O resultado foi que Jacó recebeu de direito a bênção. O próprio Isaque evidentemente viu que se fizera a vontade de Jeová. Pouco depois, quando enviou Jacó a Harã, para obter uma esposa, Isaque abençoou Jacó mais uma vez e disse especificamente: “O Deus Todo-poderoso . . . te dará a bênção de Abraão.” (Gên 28:3, 4; compare isso com He 11:20.) Chegamos assim correctamente à conclusão de que o caso resultou assim como Jeová se propusera. A Bíblia especifica claramente a lição que devemos tirar deste relato, advertindo de que devemos ter cuidado “para que não haja fornicador, nem alguém que não estime as coisas sagradas, igual a Esaú, que em troca de uma só refeição renunciou aos seus direitos de primogénito”. — He 12:16.
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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Re: jacó e a primogénitura   jacó e a primogénitura EmptyQua Jul 29, 2009 9:32 am

Bom, se Jacó não houvesse enganado Esaú e Isaque, ele certamente receberia a bênçao, independente da vontade de seu pai, pois Balaão queria amaldiçoar Israel e não conseguia. José queria que Jacó abençoasse seu filho mais velho com a mão direita e ele trocou as mãos.
A artimanha de Jacó custou-lhe o convívio com sua mãe, que não mais voltou a ver.
Isso sempre acontece quando queremos fazer as coisas na nossa hora e não na de Deus.
O mesmo aconteceu com Abrão que teve a Ismael como seu sucessor.
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são vieira




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MensagemAssunto: Re: jacó e a primogénitura   jacó e a primogénitura EmptyQua Jul 29, 2009 2:56 pm

Não pode haver dúvida de que Jacó tinha o direito à bênção. Antes de nascerem os gémeos, Jeová dissera a Rebeca: “O mais velho servirá ao mais jovem.” (Gên 25:23) Mais tarde, em harmonia com a inclinação que Jeová já previra e que o induzira a amar mais a Jacó do que a Esaú, Esaú vendeu seu direito de primogenitura a Jacó por apenas uma tigela de cozido. — Gén 25:29-34.

O relato bíblico não revela até que ponto Isaque sabia destas indicações quanto a quem havia de receber a bênção. Não sabemos precisamente por que Rebeca e Jacó agiram daquela maneira, exceto que ambos sabiam que a bênção pertencia a Jacó. Jacó não fingiu maliciosamente ser o outro para conseguir algo a que não tinha direito. A Bíblia não condena o que Rebeca e Jacó fizeram. O resultado foi que Jacó recebeu de direito a bênção. O próprio Isaque evidentemente viu que se fizera a vontade de Jeová. Pouco depois, quando enviou Jacó a Harã, para obter uma esposa, Isaque abençoou Jacó mais uma vez e disse especificamente: “O Deus Todo-poderoso . . . te dará a bênção de Abraão.” (Gén 28:3, 4; compare isso com He 11:20.) Chegamos assim correctamente à conclusão de que o caso resultou assim como Jeová se propusera.
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MarcioAlmeida




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MensagemAssunto: Re: jacó e a primogénitura   jacó e a primogénitura EmptyQua Jul 29, 2009 3:50 pm

"Chegamos assim correctamente à conclusão de que o caso resultou assim como Jeová se propusera."

Não há dúvidas de que Deus realiza seus propósitos, apesar de nossas interferências.
Quando Abrão resolveu tomar outra mulher para ter seu herdeiro, gerou uma dor de cabeça imensa para seus descendentes, de ambos os lados.
Quando Jacó resolveu trabalhar mais sete anos para casar com Raquel, deixando sua esposa Lia de lado, causou grandes transtornos para suas gerações.
Quando nós queremos "dar uma mãozinha a Deus", o que Deus se propos a fazer será feito, o problema é que podemos colher frutos desagradáveis como eles colheram...
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são vieira




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MensagemAssunto: Re: jacó e a primogénitura   jacó e a primogénitura EmptyQua Jul 29, 2009 4:19 pm

mas não é pelo cumprimento dos propósitos de Deus que sofremos mas sim pelas circunstâncias e por causa de outros...e por defendermos a verdade
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são vieira




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MensagemAssunto: Re: jacó e a primogénitura   jacó e a primogénitura EmptySex Fev 25, 2011 5:24 am

indo de encontro ao seu raciocínio de que tudo o que acontece é porque Deus assim o quis, qual a conclusão que podemos tirar das escrituras?

se o destino de Adão era pecar, então porque foi punido por isso?
se o destino de alguém é morrer a determinada data marcada por Deus, então porque passamos a vida a cuidar para não morrer? se a data é certa, poderiamos levar a vida até ao extremo... porque ainda não era hora?

essa teoria dá-se pelo nome de Fatalismo.não tem base biblica.

Os relatos biográficos do primeiro século acerca de Jesus (os livros bíblicos de Mateus, Marcos, Lucas e João) enfatizam sua crença de que as pessoas podem influir sobre o seu próprio futuro, isto é, simplesmente o que lhes acontece.

Por exemplo, Jesus disse que Deus “dará boas coisas aos que lhe pedirem” e que aquele que “tiver perseverado até o fim é o que será salvo”. Similarmente, quando os habitantes de Jerusalém ignoraram os avisos que lhes teriam salvado a vida, Jesus não culpou o destino pela reação deles. Antes, ele disse: “Vós não o quisestes.” — Mateus 7:7-11; 23:37, 38; 24:13.

Podemos também discernir o conceito de Jesus a partir do comentário que fez a respeito dum acidente fatal ocorrido em Jerusalém: “Aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé, matando-os, imaginais que eles se mostraram maiores devedores do que todos os outros homens que habitam em Jerusalém? Deveras, eu vos digo que não.” (Lucas 13:4, 5) Note que Jesus não atribuiu ao destino a morte daqueles 18 homens, nem disse que eles morreram por serem mais iníquos do que outros. Em vez disso, dessemelhante dos fariseus dos seus dias, que tentavam harmonizar o fatalismo com a crença no livre-arbítrio do homem, Jesus ensinou que o homem pode influir sobre o seu próprio futuro.

Os apóstolos de Jesus também ensinaram que a salvação é uma opção ao alcance de todos. O apóstolo Paulo escreveu: “Tens conhecido os escritos sagrados, que te podem fazer sábio para a salvação.” E o apóstolo Pedro disse: “Como crianças recém-nascidas, ansiai o leite não adulterado pertencente à palavra, para que, por intermédio dela, cresçais para a salvação.” (2 Timóteo 3:15; 1 Pedro 2:2)

O Fatalismo contradiz a imagem de Deus apresentada pelos inspirados escritores da Bíblia. Note, por exemplo, as seguintes citações do inspirado livro de Salmos: “Tu não és um Deus que se agrade da iniqüidade.” “Sua alma certamente odeia a quem ama a violência.” “[O Rei Messiânico designado por Deus] resgatará sua alma da opressão e da violência.” (Salmo 5:4; 11:5; 72:14) É evidente, pois, que as implicações do fatalismo e as qualidades de Deus colidem frontalmente.


O que demonstram os fatos? Observe as descobertas de um estudo sobre a causa de desastres naturais, conforme noticiado no jornal holandês NRC Handelsblad: “Até hoje, terremotos, enchentes, deslizamentos de terra e ciclones. . . sempre foram considerados caprichos da natureza. Contudo, uma análise mais detida mostra que a drástica interferência humana na natureza tem afectado gravemente a habilidade que o ambiente tem de defender-se de calamidades. Em resultado disso, desastres naturais ceifam mais vidas do que jamais antes.”

De modo similar, os não-fumantes vivem, em média, três a quatro anos mais do que os fumantes. Os que viajam de carro usando o cinto de segurança sofrem menos acidentes fatais do que aqueles que não o usam. É óbvio, pois, que suas próprias ações — não o destino — influem sobre a sua vida.

Visto que o fatalista crê que o futuro é tão inevitável e fixado quanto o passado, ele pode facilmente desenvolver uma perigosa tendência em seu caráter. Que tendência? A Encyclopedia of Theology (Enciclopédia de Teologia) responde: “O indivíduo. . . sente-se desamparado, um fator insignificante e descartável nos processos sociais que parecem ser inevitáveis. Isso induz a uma passividade que de bom grado se vale da supersticiosa explicação de que tudo depende dum enigmático, mas soberano, destino.”

O que torna a passividade tão perigosa? Ela não raro gera uma absurda atitude de derrota. Pode impedir o fatalista de tomar qualquer iniciativa ou até mesmo de reagir ao maravilhoso convite de Deus: “Eh! todos vós sedentos! Vinde à água. . . Inclinai o vosso ouvido e vinde a mim. Escutai, e a vossa alma ficará viva.” (Isaías 55:1-3) Caso a crença no destino esteja por trás da omissão em ‘vir’ e ‘escutar’, isto resultará na perda da oportunidade de ‘ficar vivo’ para sempre no vindouro Paraíso restaurado na terra. Que alto preço a pagar![u]
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