no relato em Números 28:27-30...
Em vez de sete cordeiros, um novilho, dois carneiros e um cabritinho, como em Levítico 23:18, 19, requeria sete cordeiros, dois novilhos, um carneiro e um cabritinho. Comentadores judeus dizem que a passagem em Levítico refere-se ao sacrifício que acompanhava os pães movidos, e aquele em Números, o devidamente ordenado sacrifício da festividade, de modo que se ofereciam ambas as ofertas. Em apoio disso, Josefo, descrevendo os sacrifícios no dia de Pentecostes, primeiro menciona os dois cordeiros da oferta de participação em comum, daí junta as ofertas remanescentes, enumerando três bezerros, dois carneiros (evidentemente um erro do copista em vez de escrever três), 14 cordeiros e dois cabritinhos. (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], III, 253 [x, 6]) O dia era um santo congresso, um dia sabático. — Le 23:21; Núm 28:26.
A Festividade de Pentecostes ocorria no fim da colheita de cevada e era uma ocasião alegre, conforme indicado pela oferta de participação em comum apresentada pela congregação e dada ao sacerdote. Esta oferta indicava também uma associação pacífica com Jeová. Ao mesmo tempo, a oferta pelo pecado lembrava aos israelitas os pecados deles e era um pedido de perdão e de purificação, feito a Deus. A aumentada oferta queimada servia de expressão prática de gratidão pela Sua generosidade, bem como símbolo de cumprirem de todo o coração sua relação pactuada com Deus.
Depois de se oferecer o regular e diário sacrifício matinal, traziam-se os sacrifícios festivos descritos em Números 28:26-30. Daí se faziam a oferta pertinente a Pentecostes — os pães movidos, com seus sacrifícios acompanhantes. (Le 23:18-20) Depois de se moverem os pães, um deles era tomado pelo sumo sacerdote e o segundo era repartido entre todos os sacerdotes oficiantes.