Certos estudantes de filosofia desenvolveram o conceito de que a derradeira verdade não está ao alcance da humanidade. De fato, o autor sueco Alf Ahlberg escreveu: “Muitas questões filosóficas são de natureza tal que não é possível obter uma resposta definitiva a elas.” Embora alguns digam que a verdade seja apenas relativa, será que é realmente assim?
No livro The Art of Thinking (A Arte de Pensar), o Professor V. R. Ruggiero se mostra surpreso de que até pessoas inteligentes às vezes dizem que a verdade é relativa. Ele arrazoa: “Se cada qual decidisse o que é verdade no seu caso, seria impossível que uma pessoa tivesse um conceito melhor que o de outra; todos deveriam ser iguais. E, se todos fossem iguais, para que pesquisar esse ou aquele assunto? Por que fazer escavações em busca de respostas a indagações arqueológicas? Por que estudar as causas da tensão no Oriente Médio? Por que buscar a cura do câncer? Por que explorar a galáxia? Essas actividades só fazem sentido se algumas respostas forem mais satisfatórias do que outras, se a verdade não estiver ligada às perspectivas da pessoa nem for afectada por elas.”
O termo hebraico ’eméth, frequentemente traduzido “verdade”, pode designar aquilo que é firme, digno de confiança, estável, fiel, verdadeiro ou fato estabelecido.
(João 17:17) . . .; a tua palavra é a verdade.. . .
“Tua lei é verdade. . . . Todos os teus mandamentos são verdade. A substância da tua palavra é a verdade.” — Salmo 119:142, 151, 160.